Desafio leitores e participantes a apontarem um treinador de um clube de topo (quase que até já se torna desconfortável usar esta expressão em relação ao Sporting, depois de tantas declarações miseráveis que temos ouvido dos dirigentes e equipa técnica deste clube) que, sem resultados desportivos relevantes e comandando um futebol de estilo intolerável, tenha resistido tanto tempo no tacho quanto o cabrão do Paulo Bento.
Ao mesmo tempo, como me dizia o João, se JEB despedir Paulo Bento nesta altura do campeonato (esta expressão aplica-se duplamente bem aqui), que dirá isso dele mesmo, quando há escassos meses o defendia com unhas e dentes, como parte indispensável do "projecto"?
Admitir um falhanço tão crasso seria admitir a sua própria incompetência e JEB aparentemente não fará isso nos tempos mais próximos. Porque tem um ego maior que o valor que dá ao Sporting. Na verdade, tamanha derrota pessoal, numa aposta que ditou a sua campanha eleitoral, precipitaria até uma hipotética auto-demissão, se houvesse escrúpulos.
Mas JEB não se pode demitir. A máquina que devora o Sporting está imparável. O profissionalismo de que tanto falam (aka ordenados chorudos a uma cambada de incompetentes sanguessugas) falha a olhos vistos, mas ninguém vai largar o pão.
O Sporting está refém, senhores e senhoras. O povo votou mal e não tem o direito de reclamar enquanto não admitir isso mesmo.
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