28.9.09

As inexplicáveis lamúrias



No rescaldo do confronto entre o FCPorto e o Sporting, temo-nos deparado com uma cascata de lamúrias por parte dos adeptos (via estes blogs, por exemplo), dos dirigentes e do treinador em relação à escolha da equipa de arbitragem.
Eu pergunto:
Por que raio é que um treinador fica possesso com a expulsão (discutível, mas não escandalosa) de um jogador a 10 minutos do fim de um jogo que já estava evidentemente perdido?
Por que é que um treinador pode errar sucessivamente, como é unânime para todos, e um árbitro não?
Por que é que um treinador pode entrar dentro de campo a esbracejar com o árbitro e eu não o posso fazer mas em relação às decisões do treinador?
Que raio de dirigente é este que apresenta dois tipos de discursos diametralmente opostos antes e depois do jogo em relação às decisões do comité de arbitragem?

Meus amigos, este folclore Bento/Bettencourt é apenas areia para os olhos do adepto sportinguista que se por um lado vê que o Polga é inaceitável, por outro não vê (aparentemente) que quem o mete a jogar e quem o mete a treinar é que tem culpa.

4 comentários:

Bobe disse...

concordo. os discursos tão contrários em tão pouco tempo demonstra fraca convicção e que foi apenas uma desculpa fácil. podem até ter razão, mas que tenham também convicção. discurso variar c resultado é mau

Anónimo disse...

Essa história, de jogadores e treinadores poderem errar e os árbitros não, já enjoa. Se um jogador ou treinador errar sistemáticamente, deixa de jogar, é despedido, ou vai jogar para equipas inferiores e a receber menos. Os árbitros, façam o que fizerem, nada lhes acontece. Por vezes até são premiados por errar!

Bobe disse...

A questão aqui é essa: Polga e Paulo Bento tb podem errar e nada lhes acontece :)

Cisto disse...

caro anonimo, concordo parcialmente consigo. isto porque na verdade os arbitros sao avaliados e o seu futuro e' consequencia dessas mesmas avaliacoes. a maneira como sao avaliados pode ser discutivel, mas existe.
quanto aos treinadores, dei apenas um exemplo de um treinador que erra teimosamente e de um jogador que erra consecutivamente