Aquilo que parecia ser uma homenagem a José Pedroto, 25 anos após a sua morte, pelo presidente do FC Porto, transformou-se num discurso incendiário com sinais de sobrenatural, desrespeitando a presença de amigos e familiares do antigo treinador em prol do odioso inimigo vermelho. Temo, porém, que o discurso perante tão estimado auditório serviu para expurgar pecados passados em que ambos foram unha com carne: a insubordinação perante Américo de Sá, no famoso "verão quente", os ataques insultuosos a Mário Wilson, a vergonhosa intimidação da Selecção Nacional, na estação de Campanhã, utilizada como arma de arremesso numa ridícula guerrilha Norte-Sul. A constante diabolização de "Lisboa a arder" valeu a união e o apoio mútuo entre sportinguistas e benfiquistas, na temporada de 79/80, onde venceram campeonato e taça, impensável nos dias de hoje. Porque movimentos descentralizadores, regionalistas, apesar de terem razão de existirem numa perspectiva de desenvolvimento, não são consentâneos com discursos brejeiros, revanchistas, que se traduzem num complexo de inferioridade bolorento.
2 comentários:
tu vens com estas ideias sórdidas no msn e mendigas que eu as desenhe. Minha responsabilidade os tomates...
Aquilo que parecia ser uma homenagem a José Pedroto, 25 anos após a sua morte, pelo presidente do FC Porto, transformou-se num discurso incendiário com sinais de sobrenatural, desrespeitando a presença de amigos e familiares do antigo treinador em prol do odioso inimigo vermelho. Temo, porém, que o discurso perante tão estimado auditório serviu para expurgar pecados passados em que ambos foram unha com carne: a insubordinação perante Américo de Sá, no famoso "verão quente", os ataques insultuosos a Mário Wilson, a vergonhosa intimidação da Selecção Nacional, na estação de Campanhã, utilizada como arma de arremesso numa ridícula guerrilha Norte-Sul. A constante diabolização de "Lisboa a arder" valeu a união e o apoio mútuo entre sportinguistas e benfiquistas, na temporada de 79/80, onde venceram campeonato e taça, impensável nos dias de hoje. Porque movimentos descentralizadores, regionalistas, apesar de terem razão de existirem numa perspectiva de desenvolvimento, não são consentâneos com discursos brejeiros, revanchistas, que se traduzem num complexo de inferioridade bolorento.
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