piscina de figado

Este é o meu primeiro post e é preciso falar daquilo que se acha. E eu acho que o Benfica é uma farsa. Numa época em que o Porto está mal, o Sporting não existe e o Braga faz uma época média, lá vem o Benfica aproveitar (como aconteceu da última vez que foi campeão) como aqueles bichos que esperam que os outros matem para depois irem lá ficar com os restos. As coisas começam-se a compor. Ganham um troféu (pela segunda vez consecutiva mas desta vez sem manobras de arbitragem para dar um título aos coitados) que não vale nada. A um Porto que ainda vale menos. Lá festejaram no Marquês. Dois carros a tresandar a tinto e a fumo de bifana. Pip pip. Apitaram os bêbados. Depois passou. Até porque pegavam cedo na obra do Cacém onde metem estuque na parede e o cimento não se mistura sozinho.
Ivan Pavlov veio a entrar para a história pela sua pesquisa num campo que se lhe apresentou quase que por acaso: o papel do condicionamento na psicologia do comportamento (reflexo condicionado).
Nos anos 20, Ivan Pavlov estudou a salivação dos cães expostos a diversos tipos de estímulos palatares. Pavlov percebeu que, com o tempo, a salivação passava a ocorrer diante de situações e estímulos que anteriormente não causavam tal comportamento (como por exemplo o som dos passos de seu assistente ou a apresentação da tigela de alimento). Com base nestas observações, teorizou e enunciou o mecanismo do condicionamento clássico.
O Benfica e o Aimar são assim. Inventam-se penáltis porque é hábito inventar penáltis a favor do Benfica. Apenas porque sim. O Aimar sempre que cai é penálti. Em que zona do campo for. Lembra o Simão de há uns anos. Com um árbitro a lembrar o Olegário. Enfim, boas memórias. Num país de cunhas e jeitinhos e "opá, faz lá o jeitinho". E cá até fez. Inventou dois penáltis e os bebâdos sonharam. Com frases patéticas escritas em jornais e ouvidas na rádio a lembrar loucos.
Na segunda mão, a verdade, que é como o azeite que, por sua vez, é como o cabelo do Rui Santos (esse lampião de primeira), veio à superfície. E, sem penáltis inventados e com uma arbitragem digna da UEFA, o Benfica fez aquilo que sabe fazer melhor, perder. Perder e humilhar-se. Felizmente o país já não humilham. Porquê? Porque na Europa já ninguém sabe quem é o Benfica.