o futuro é agora

Que o Benfica tem escola e tradição em maus guarda-redes, já se sabia (desde o Preud'Homme que salvou o Benfica de descer de divisão (ele e os árbitros)). Que paguem balúrdios por jogadores que são a merda do costume, já se sabia. Que gostam de tinto e de nódoas de gordura, já se sabia. O que é novo esta época é que contrataram um guarda-redes que lembra o Moretto mas sem andarem à pancada no aeroporto (desconfio que aquilo foi uma acção dos dirigentes do Porto - ainda hoje se devem estar a rir - e os benfiquistas a espumar dos cantos da boca e com os olhos raiados de vinho caíram que nem patos) a mostrarem toda aquela classe que é típica do benfiquista médio. Médio, não de média. O benfiquista médio chega ao tacão dos sapatos das mulheres de um metro e oitenta e dentição completa que os sportinguistas, normalmente, comem.
De resto, a pré-época está de volta ao que costuma ser a provar, mais uma vez, que a época anterior (não fossem os Lucílios, os Xistras, os Olegários, os Paixões, *introduzir os que faltam que são todos menos o Pedro Henriques que se fodeu por isso mesmo*) foi um acaso untado dos benefícios do costume com mais os extras de castigos despropositados, exagerados e totalmente desadequados a jogadores importantíssimos do Porto e do Braga. A vida volta à normalidade e, para o ano, o Benfica fará aquilo a que melhor nos habituou, mesmo com as ajudas do costume, perder.