26 pontos

Num jogo em que na primeira parte, o Sporting foi a melhor equipa perante um cansado Benfica. Na segunda parte entra Aimar, para muitos um Matigol acabado, e descobre-se que aquilo tudo afinal não era cansaço... era sonolência e desmotivação. Atitude inconcebível pois o adversário, embora estivesse a 23 pontos, faz parte do nosso caminho para sermos campeões. Com o jogo completamente mudado, o, também para muitos ridículo e anedótico, lateral direito Rúben Amorim decide passar pelos adversários que lhe aparecem à frente centrar e dar origem ao primeiro golo marcado pelo literalmente coxo Cardozo.
O segundo golo nasce do que para mim é revelador do talento dos intervenientes Ramires e Aimar.
E está assim escrita a história do jogo.
Não , espera, não está. Costinha vem à sala de imprensa dar o que os sportinguistas querem. Falar mal da arbitragem... Falou e muito bem da entrada do Luisão que seria para vermelho, mas espante-se... não falou: do agarrar do Tonel ao Luisão dentro da área do Sporting, da rasteira do Carriço ao Eder Luiz com jogo parado e bola a 15 metros, do pontapé de Veloso nas costas do Kardec, da entrada do Veloso ao Ramires.

Chego a casa e leio o post do Bernardo ON e vejo a imensa nobreza dum benfiquista que aponta os erros da sua equipa e mesmo sendo um lance que se enquadra no tema não fala da simulação de lesão de Pedro Mendes a andar apoiado entre Tonel e Carriço e Rui Patrício que faz adiar a marcação do pontapé de baliza... Amarelo para o Patrício e não mais coxeou Pedro Mendes. Embora vindo há pouco do futebol britânico, os maus vícios apanham-se depressa. bom, mas leio o post e chego à conclusão: se os sportinguistas fossem tão críticos consigo próprios como Bernardo é teriam vergonha de falar da arbitragem... mas não são.

Enfim, nem o gostinho de ganhar ao Benfica tiveram...